CONSEQUÊNCIAS DO BULLYING


O bullying consiste em ferir a vítima verbalmente, fisicamente e psicologicamente, diretamente: com ações na própria vítima e indiretamente: como exclusão da pessoa em um grupo. Na adolescência, este tipo de prática é mais comum do que se imagina, ainda mais em escolas, local o qual os adolescentes passam parte da vida e do tempo diário.

Estes tipos de agressões machucam as vítimas e podem torna-las mais frágeis e isoladas, o olhar preconceituoso está presente na prática pelo motivo de que, nesta fase os adolescentes estão voltados para sua aparência. As mudanças do corpo estão em evidência, o olhar se torna mais crítico e alguns adolescentes não hesitam em falar algo que possa chatear a outra pessoa.

Normalmente os ataques são realizados em grupos, já ouviu a frase: “A união faz a força”? Ela se encaixa perfeitamente neste contexto, seja pelo motivo de que sozinho, o indivíduo não tenha coragem de realizar agressões, ou porque a prática do bullying faz o adolescente sentir que está incluso em um grupo. Aqui deixo perguntas para reflexão: “Por que o adolescente tem a necessidade de praticar algo que fere o outro?” “O que há dentro do sujeito que o faz ser o agressor?” Posso dar um palpite, mas, não é válido para todos os casos. Muitas vezes quem comete o bullying, percebe na prática do mesmo, uma forma de alívio por também ser uma vítima deste tipo de ataque.

A adolescência é uma fase maravilhosa, de descobertas, a escola é um ambiente de aprendizagem e de convívio social, os adolescentes acabam vivendo em um mundo estereotipado, sem se por no lugar do outro, ou ao menos pensar em como a vítima se sente. As consequências desses atos criminosos são inúmeras e podem acarretar em suicídio.

O Brasil não tem as maiores taxas de suicídio do mundo, porém, está em crescimento constante. 90% da população que tira a própria vida tem um transtorno associado, no caso do bullying a depressão é indispensável. A internet acaba auxiliando positivamente na eficácia do comportamento, o jogo da Baleia Azul é apenas um dos exemplos e veio à tona há pouco tempo, mas estes jogos que degradam o corpo estão presentes faz anos. As pessoas tem medo de falar de suicídio com receio de que induza a pessoa a esta prática, porém, falar de suicídio é necessário e previne!

Muitas vezes, a pessoa conturbada com esta ideia precisa apenas ser ouvida, não deixe de ajudar alguém que esteja precisando de sua ajuda! Estabelecer vínculos positivos, conversar com estas pessoas, mantê-los próximos, acolhidos, procurar um profissional da área de saúde para auxiliar neste momento difícil são algumas maneiras de prevenção. Caso contrário, é uma forma de incentivar a pessoa ao pior.

Você também pode entrar em contato com o Centro de Valorização da Vida pelo telefone: 141.

Não esqueça, falar sobre suicídio PREVINE!